sábado, 6 de dezembro de 2008

ALGUMAS DAS MELHORES COISAS DA VIDA

Se apaixonar.
Rir até sentir o rosto doer.
Um banho quente.
Um supermercado sem filas.
Um olhar especial.
Receber cartas.
Dirigir numa estrada bonita.
Escutar sua música preferida no rádio.
Um banho de espuma.
Uma boa conversa.
A praia.
Achar uma nota de R$50 na sua blusa do inverno passado.
Rir de você mesmo. Rir sem absolutamente razão nenhuma.
Ter alguém pra te dizer que você é bonito (a).
Rir por alguma coisa que você lembrou.
Os amigos.
Ouvir acidentalmente alguém falar bem de você.
Acordar e perceber que ainda faltam algumas horas para dormir.
Fazer novos amigos ou ficar junto dos velhos.
Conversas à noite com seu colega de quarto que não te deixa dormir.
Alguém brincar com o seu cabelo.
Bons sonhos.
Viagens com os amigos.
Dançar
Beijar na boca.
Ir a um bom show.
Ter calafrios ao ver aquela pessoa.
Ganhar um jogo difícil.
Passar o tempo com os amigos.
Ver os amigos sorrir ou rir.
Segurar as mãos de um amigo.
Encontrar com um velho amigo e descobrir que tem coisas que nunca mudam.
Descobrir que o amor é eterno e incondicional.
Abraçar a pessoa que você ama.
Ver a expressão de alguém que ganhou um presente que queria muito de você.
Ver o nascer do sol.
Levantar todo dia e agradecer a Deus por outro lindo dia!

Sorriam e aproveitem as coisas boas da vida!

(Autor desconhecido)

Bem no início...

Aqui, na inauguração do Ginásio de Esportes do Metropol, em 1967 ou 1968, não lembro bem. Na foto, de braços cruzados, o grande empresário, cidadão e político Diomício Freitas, cuja falta o Sul do Estado inteiro até hoje sente, tal o seu espírito agregador da região; falando, o seu executivo Herculano Mugnaini; com o rádio ao ouvido, o operador de áudio Loro (Orivaldo Machado) e, apoiado na cerca de metal, eu mesmo - com cabelos, magérrimo e meio espantado. Estava na Rádio Eldorado, sem vínculo, apenas aprendendo um pouco mais. O ato estava sendo transmitido pelo Antônio Luiz, num palco localizado atrás do fotógrafo.

O motoqueiro já era...

Descuidada do regime, dona Laura surpreende-se, um dia, entalada no vaso sanitário.

Horácio, o marido, esforça-se mas não consegue livrá-la.

- Não fique aí parado: peça ajuda ao zelador - diz ela.

Horácio chama o zelador pelo interfone e, enquanto ele vem vindo, decide tapar o sexo de Lara com o primeiro objeto que vê pela frente: o capacete do seu filho motoqueiro.

O zelador chega, analisa a situação e, com ar entendido, dá seu parecer:

- Seu Horácio, acho que a dona Lara a gente salva. Agora, o motoqueiro, esse já era.

Croniqueta da vida

PRAZERES PELA METADE

(Leila Ferreira)

Não há nada que me deixe mais puta da vida do que pedir sorvete de sobremesa, contar os minutos até ele chegar e aí ver o garçom colocar na minha frente uma bolinha minúscula do meu sorvete preferido ? Uma só. Quanto mais sofisticado o restaurante, menor a porção da sobremesa.

Aí a vontade que dá é de passar numa loja de conveniência, comprar um litro de sorvete bem cremoso e saborear em casa com direito a repetir quantas vezes quiser, sem pensar em calorias, boas maneiras ou moderação.

O sorvete é só um exemplo do que tem sido nosso cotidiano. A vida anda cheia de meias porções, de prazeres meia-boca, de aventuras pela metade.

A gente sai pra jantar, mas come pouco. Vai à festa de casamento, mas resiste aos bombons.

Conquista a chamada liberdade sexual, mas tem que fingir que é difícil (a imensa maioria das mulheres continua com pavor de ser rotulada de 'fácil').

Adora tomar um banho demorado, mas se contém pra não desperdiçar os recursos do planeta.

Quer beijar aquele cara 20 anos mais novo, mas tem medo de fazer papel ridículo.

Tem vontade de ficar em casa vendo um DVD, esparramada no sofá, mas se obriga a ir malhar.

E por aí vai...

Tantos deveres, tanta preocupação em 'acertar', tanto empenho em passar na vida sem pegar recuperação...

Aí a vida vai ficando sem tempero, politicamente correta e existencialmente sem-graça, enquanto a gente vai ficando melancolicamente sem tesão...

Às vezes, dá vontade de fazer tudo 'errado', deixar de lado a régua, o compasso, a bússola, a balança e os 10 mandamentos...

Ser ridícula, inadequada, incoerente e não estar nem aí pro que dizem e o que pensam a nosso respeito.

Recusar prazeres incompletos e meias porções, nem pensar!

Até Santo Agostinho, que foi santo, uma vez se rebelou e disse uma frase mais ou menos assim: 'Deus, dai-me continência e castidade, mas não agora'...

Nós, pobres mortais, que não aspiramos à santidade e estamos aqui de passagem, podemos (devemos?) desejar várias bolas de sorvete, bombons de muitos sabores, vários beijos bem dados, a água batendo sem pressa no corpo, o coração saciado.

Um dia a gente cria juízo. Um dia... Não tem que ser agora.

Por isso, garçom, por favor, me traga: cinco bolas de sorvete de chocolate, um sofá pra eu ver 10 episódios do 'Law and Order', uma caixa de trufas bem macias e o Clive Owen ( Brad Pitt) embrulhado pra presente. Não necessariamente nessa ordem. Depois a gente vê como é que faz pra consertar o estrago.

Já dizia Charles Chaplin: Não tenhamos medo dos confrontos: até os planetas se chocam e do caos nascem as estrelas...

Curpa dos crente...

Um bêbado chega ao bar e pede uma bebida. Do seu lado uma senhora distinta querendo chamar a atenção do bêbado diz:

- O senhor sabia que o Brasil é o segundo país do mundo em consumo de álcool? O bêbado responde:

- É curpa desses crente!!!

- Como culpa dos crentes? Os coitados nem sequer bebem álcool!!!

- Pois é, se eles bebessem pelo menos só um pouquinho, nóis já tava em primeiro!!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Boa Vistinha

Os sentimentos telúricos realçam a saudade de um tempo passado de tanto tempo que já nem consigo lembrar. Permanece uma raiz, a da Boa Vistinha do Meleiro, antes Araranguá, para mim Boa Vistinha sempre.

Se a memória minha não alcança os primeiros passos na bucólica localidade, ainda hoje intocada pelo terrível "progresso", penso ser improvável registrar, aqui ou em qualquer outro lugar, impressões do que vivi e senti naquela época.

Mas, engraçado, parece-me ter sido sempre isto que fiz. Vivido na Boa Vistinha do Meleiro, meu lugar, minha terra.

Quem sabe minha alma proclame o sentimento e o faça refluir para a minha mente, alimentando os poucos neurônios que ainda me restam com isto que vejo a todo instante desfilar ante meus olhos: mamãe jogando milho pras galinhas, papai ordenando os cuidados com o Rozilho (nosso cavalo) e com a Barrosa (nossa vaca) ou passando instruções aos manos para buscar algo na Sanga da Perdida, nosso sítio noutro ponto da Boa Vistinha.

Me escapa a convivência com os irmãos. O mundo deles era outro.